Saturday, December 31, 2011
Tuesday, December 27, 2011
O Natal foi uma festa:-)
A mesa tornou-se maior com anos, à custa dos que foram partindo. Passámos os hábitos e tradições de uns anos para os outros, muitas vezes tivemos de os adaptar, e acabamos sempre por criar novos costumes.
O Natal foi bom, como é sempre. Começa cedo, a 24, com o aniversário da minha mãe. Estou habituada a que na manhã/tarde da véspera de Natal a minha casa seja "invadida" por amigos e família que com ela querem brindar. Desde 17 (dia de anos do meu pai) que a mesa está posta e a porta de casa aberta para quem quiser se juntar ao nosso Natal.
O cheiro a comida também continua igual, tal como o gosto da minha mãe pela cozinha. Em cada piso é possível sentir a mistura do cheiro das filhós, azevias, da carne no forno e do pudim.
Agora, que já me emancipei e saí de casa sabe ainda melhor voltar. Voltar ao cheiro da comida, às fitas espalhadas pelo corrimão, ao calor da lareira, ao mimo dos pais. Voltar ao conforto, ao sítio onde sei que nunca ninguém me fará mal.
Depois vêm os presentes, as fitas e os laços. E, sim, isso é muito bom. Mas o melhor é continuar a sentir-me no meio deles (mãe e pai) a pessoa mais protegida deste mundo. A mais feliz. E neste Natal foi, de novo, assim.
O Natal foi bom, como é sempre. Começa cedo, a 24, com o aniversário da minha mãe. Estou habituada a que na manhã/tarde da véspera de Natal a minha casa seja "invadida" por amigos e família que com ela querem brindar. Desde 17 (dia de anos do meu pai) que a mesa está posta e a porta de casa aberta para quem quiser se juntar ao nosso Natal.
O cheiro a comida também continua igual, tal como o gosto da minha mãe pela cozinha. Em cada piso é possível sentir a mistura do cheiro das filhós, azevias, da carne no forno e do pudim.
Agora, que já me emancipei e saí de casa sabe ainda melhor voltar. Voltar ao cheiro da comida, às fitas espalhadas pelo corrimão, ao calor da lareira, ao mimo dos pais. Voltar ao conforto, ao sítio onde sei que nunca ninguém me fará mal.
Depois vêm os presentes, as fitas e os laços. E, sim, isso é muito bom. Mas o melhor é continuar a sentir-me no meio deles (mãe e pai) a pessoa mais protegida deste mundo. A mais feliz. E neste Natal foi, de novo, assim.
Thursday, December 22, 2011
Ready to go
Está tudo feito. Os presentes comprados, embrulhados e devidamente entregues. Fui a todos os compromissos sociais da época. Os postais foram entregues, à excepção do da A. que eu levo segunda-feira. Os sms também foram enviados.
Só falta sábado de manhã levantar duas encomendas e estou pronta para começar a comer como se não houvesse amanhã.
Só falta sábado de manhã levantar duas encomendas e estou pronta para começar a comer como se não houvesse amanhã.
Wednesday, December 21, 2011
O Natal é uma festa!
O ano passado houve babyshower, mas este ano a casa esteve enfeitada a sério e a festa não faltou.
A princípio não sabia muito bem que tipo de festa que ia fazer. Só sabia que tinha Mesmo de haver e que toda a gente se ia apertar no T2 de Campo de Ourique.
Em casa dos meus pais sempre houve festa de Natal, que acabava por se misturar com os anos deles (o meu pai faz a 17 e a minha mãe a 24). Mudam-se as casas e adaptam-se tradições. Como ia convidar muita gente, e porque nesta altura todos nós temos dezenas de compromissos sociais, achei que o período de festa não devia ter um limite. Vai daí pensei fazer uma coisa que é hábito nos subúrbios americanos: a open house for Christmas.
Na altura em que as casas estão decoradas e a iluminação é inaugurada os moradores abrem as suas casas por um dia.
E eu decidi fazer o mesmo. A Bimby ajudou (e muito), aproveitei todos os espacinhos lá de casa e os amigos apertaram-se. Foi tão bom:-)
Ementa:
- Baclhau com natas
- Arroz de pato (para quem jantou)
- Ovos mexidos com ervas
- Rabanadas
- Bolo Rei
- Bolo de Natal
- Croissants
- Chamuças
- Scones
- Pastéis de nata
- Bolo de chocolate
- Bolo de Natal
- Camarões da minha mãe
- Bolo de Natal
- Docinhos feitos pela L.
E para beber sumos de frutos e chá
A princípio não sabia muito bem que tipo de festa que ia fazer. Só sabia que tinha Mesmo de haver e que toda a gente se ia apertar no T2 de Campo de Ourique.
Em casa dos meus pais sempre houve festa de Natal, que acabava por se misturar com os anos deles (o meu pai faz a 17 e a minha mãe a 24). Mudam-se as casas e adaptam-se tradições. Como ia convidar muita gente, e porque nesta altura todos nós temos dezenas de compromissos sociais, achei que o período de festa não devia ter um limite. Vai daí pensei fazer uma coisa que é hábito nos subúrbios americanos: a open house for Christmas.
Na altura em que as casas estão decoradas e a iluminação é inaugurada os moradores abrem as suas casas por um dia.
E eu decidi fazer o mesmo. A Bimby ajudou (e muito), aproveitei todos os espacinhos lá de casa e os amigos apertaram-se. Foi tão bom:-)
Ementa:
- Baclhau com natas
- Arroz de pato (para quem jantou)
- Ovos mexidos com ervas
- Rabanadas
- Bolo Rei
- Bolo de Natal
- Croissants
- Chamuças
- Scones
- Pastéis de nata
- Bolo de chocolate
- Bolo de Natal
- Camarões da minha mãe
- Bolo de Natal
- Docinhos feitos pela L.
E para beber sumos de frutos e chá
Tuesday, December 20, 2011
...
A última semana foi muito complicada. Dei uma festa de Natal, entreguei trabalhos na faculdade, andei à caça de receitas para um trabalho no jornal, multipliquei-me em festas, almoços, lanches e brunchs típicos da data, acabei de comprar os presentes, diverti-me como há muito já não me divertia numa festa no Silk, o meu pai fez anos, li uma data de capítulos do livro para o qual faço pesquisa, e, no fim da semana, morreu a minha avó. Apesar de já me ter pacificado com a morte tenho pena pela minha mãe.
Thursday, December 08, 2011
Querido ISEG,
desculpa a honestidade, mas as pessoas que trabalham na tua secretaria são as mais incompetentes do país.
Não sou pessoa de dizer mal de tudo e mais alguma coisa, ainda para mais de criticar funcionários que não devem ter grandes salários, no entanto a Função Pública ao pé dos senhores e senhora da tua secretaria são mui produtivos.
Sim, eu sei, que a vida está difícil, que ninguém tem vontade de fazer o que quer que seja, que se ganha mal, que não há subsídios. Mas vê-la, meu querido ISEG, o que fizeram (a coisa vai por tópicos para se algum funcionário da secretaria aparecer entender tudo muito bem) :
- em agosto canidatei-me a um mestrado no ISEG. Preenchi e paguei tudo a tempo e horas e fiquei à espera de uma resposta sobre a minha candidatura. As aulas começavam dia 19 de setembro.
- o tempo passou e ninguém me dizia nada, resolvi ligar. Estava tudo atrasado por causa da entrega das teses, mas iam dizer "qualquer coisa" antes do começo das aulas.
- chegou dia 19 e nada. como é o meu dia de anos só voltei a ligar no dia seguinte.
- no fim dessa semana lá me atenderam o telefone. Aqui, tenho de fazer um mea culpa por trabalhar e não ter disponibilidade para ir esperar horas para as filas de atendimento da secretaria. Peço muita, mesmo muita, desculpa por trabalhar.
- uma semana depois das aulas começarem descobri que tinha sido aceite. ena! só que nessa altura já tinha passado o prazo para me matricular online, que é o procedimento habitual. Disseram-me que não fazia mal que eles próprios tratavam do processo.
- Voltei a pagar tudo direito, matrícula e propinas (que são caras) e pensei que estava tudo bem.
- Em outubro descobri que não estava na pauta de um professor. Mandei mail e nada. Liguei e lá me disseram que o professor ainda tinha as pautas do início do ano. Voltei a ficar descansada.
- A semana passada, numa troca de mails sobre trabalho com um professor, descubro que não estou oficialmente inscrita na escolas!!!!! (não sabia que existia o oficialmente e oficiosamente para inscrições nas universidades, mas pelos vistos...)
- Voltei a ligar e até me atenderam à primeira! "Ah pois não está, mas não faz mal que vamos já tratar disso".
Olha, querido ISEG, eu não quero ser má língua mas há mais colegas nesta situação. Se achares que estou a ser demasiado exigente diz.
bjs grds!
Não sou pessoa de dizer mal de tudo e mais alguma coisa, ainda para mais de criticar funcionários que não devem ter grandes salários, no entanto a Função Pública ao pé dos senhores e senhora da tua secretaria são mui produtivos.
Sim, eu sei, que a vida está difícil, que ninguém tem vontade de fazer o que quer que seja, que se ganha mal, que não há subsídios. Mas vê-la, meu querido ISEG, o que fizeram (a coisa vai por tópicos para se algum funcionário da secretaria aparecer entender tudo muito bem) :
- em agosto canidatei-me a um mestrado no ISEG. Preenchi e paguei tudo a tempo e horas e fiquei à espera de uma resposta sobre a minha candidatura. As aulas começavam dia 19 de setembro.
- o tempo passou e ninguém me dizia nada, resolvi ligar. Estava tudo atrasado por causa da entrega das teses, mas iam dizer "qualquer coisa" antes do começo das aulas.
- chegou dia 19 e nada. como é o meu dia de anos só voltei a ligar no dia seguinte.
- no fim dessa semana lá me atenderam o telefone. Aqui, tenho de fazer um mea culpa por trabalhar e não ter disponibilidade para ir esperar horas para as filas de atendimento da secretaria. Peço muita, mesmo muita, desculpa por trabalhar.
- uma semana depois das aulas começarem descobri que tinha sido aceite. ena! só que nessa altura já tinha passado o prazo para me matricular online, que é o procedimento habitual. Disseram-me que não fazia mal que eles próprios tratavam do processo.
- Voltei a pagar tudo direito, matrícula e propinas (que são caras) e pensei que estava tudo bem.
- Em outubro descobri que não estava na pauta de um professor. Mandei mail e nada. Liguei e lá me disseram que o professor ainda tinha as pautas do início do ano. Voltei a ficar descansada.
- A semana passada, numa troca de mails sobre trabalho com um professor, descubro que não estou oficialmente inscrita na escolas!!!!! (não sabia que existia o oficialmente e oficiosamente para inscrições nas universidades, mas pelos vistos...)
- Voltei a ligar e até me atenderam à primeira! "Ah pois não está, mas não faz mal que vamos já tratar disso".
Olha, querido ISEG, eu não quero ser má língua mas há mais colegas nesta situação. Se achares que estou a ser demasiado exigente diz.
bjs grds!
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Friday, December 02, 2011
Facebook update#2
Carolina Reis está no cinema e isto está cheio de casais melosos!
Note to myself: evitar o cinema nas Amoreiras às sextas à noite!
Note to myself: evitar o cinema nas Amoreiras às sextas à noite!
Thursday, December 01, 2011
Sobre o tempo que vivemos*
*Mandadores de alta finança
Fazem tudo andar para trás
Dizem que o mundo só anda
Tendo à frente um capataz
It's beginning to look a lot like Christmas
O Natal passado tinha-me mudado em novembro, a casa estava uma confusão, havia o babyshower do Manel para preparar, as compras para fazer e, o mais importante, o trabalho. Por isso, esteve quase para não haver árvore de Natal cá em casa, mas no início do mês de dezembro não resisti e comprei uma artificial.
O problema é que desde sempre quis uma árvore especial para a "minha casa". Sempre idealizei um pinheiro gigante (iguais aos da casa da família, até no ano passado a minha se ter tornado ecologista), artisticamente decorado e com luzes por todo o lado.
Em janeiro comecei o plano para construir a árvore perfeita. Aproveitei os saldos para comprar enfeites e decidi que o pinheiro seria em tons de branco e prateado, apimentado com as bolas que fui coleccionando ao longo dos anos e que têm aquele significado especial.
Agora que o Natal foi, oficialmente, inaugurado nesta casa posso dizer que, mais do que um tema, o que eu quero é que a árvore vá crescendo à medida que crescerem as memórias. Sim, está um pouco nua, no entanto sei que a vou vestir nos próximos anos. Seja com uma bola trazida do outro lado do mundo, ou com um enfeite artesanal comprado ao fundo da rua.
Este ano, tal como no ano passado, a minha árvore tem um significado.
O problema é que desde sempre quis uma árvore especial para a "minha casa". Sempre idealizei um pinheiro gigante (iguais aos da casa da família, até no ano passado a minha se ter tornado ecologista), artisticamente decorado e com luzes por todo o lado.
Em janeiro comecei o plano para construir a árvore perfeita. Aproveitei os saldos para comprar enfeites e decidi que o pinheiro seria em tons de branco e prateado, apimentado com as bolas que fui coleccionando ao longo dos anos e que têm aquele significado especial.
Agora que o Natal foi, oficialmente, inaugurado nesta casa posso dizer que, mais do que um tema, o que eu quero é que a árvore vá crescendo à medida que crescerem as memórias. Sim, está um pouco nua, no entanto sei que a vou vestir nos próximos anos. Seja com uma bola trazida do outro lado do mundo, ou com um enfeite artesanal comprado ao fundo da rua.
Este ano, tal como no ano passado, a minha árvore tem um significado.
Monday, November 28, 2011
Novas aquisições de Natal
Não estão todas na foto, mas cá vai:
- 1 bola de porcelana comprada na Feira da Ladra de Zurique
- 1 cavalinho de meninos comprado numa loja de Natal de Zurique
- 1 Pai Natalnuma loja de Natal de Zurique
- 2 meninos do Natal comprado numa loja de Natal de Zurique
- 1 Rudolfo comprado numa loja Natal de Zurique
- 2 coroas de Natal cinzentas compradas numa loja de Natal de Zurique
- 1 bola de Natal de Veneza, feita em vidro
- anjos e bolas com penas brancas dos saldos de janeiro da Zara
- 2 flocos de neve comprados no Fonte Nova em dia de Banco Alimentar
Ataque de domingo à noite
Foi um bom fim-de-semana, o que passou. Quando regressei a casa me comecei a preparar para o dia seguinte, "embrulhei-me" numa data de coisas no quarto-ainda-vazio-que-eu-não-sei-muito-bem-o-que-fazer. Percebi que precisava de uma mínima arrumação.
É que isto de andar sempre a correr é muito bonito, mas depois passa um ano e as paredes da casa nova ainda estão nuas. Tão nuas que a casa continua a ser chamada de nova...
Adiante. No quarto dos arrumos (a tal divisão do nome comprido) há um pequeno cenário pós-terramoto, onde os charriots se misturam com os papéis e as malas de viagem fazem de guarda-roupa.
Fartei-me da confusão e comecei a querer arrumar tudo. E, para meu espanto, encontro presentes que me deram no Natal passado, ainda dentro da embalagem. Isto para nem sequer falar dos comprimidos misturados com perfumes e vernizes ainda no frasco. (Um mimo.)
Pus mãos à obra e em pleno domingo à noite lá andava eu, feita louca, a organizar "montinhos": coisas novas que não quero; coisas que gosto muito; lembranças de viagens; lixo; etc... A arrumação ainda vai no adro e cheira-me que hoje me vai dar um ataque de segunda-feira à noite.
É que isto de andar sempre a correr é muito bonito, mas depois passa um ano e as paredes da casa nova ainda estão nuas. Tão nuas que a casa continua a ser chamada de nova...
Adiante. No quarto dos arrumos (a tal divisão do nome comprido) há um pequeno cenário pós-terramoto, onde os charriots se misturam com os papéis e as malas de viagem fazem de guarda-roupa.
Fartei-me da confusão e comecei a querer arrumar tudo. E, para meu espanto, encontro presentes que me deram no Natal passado, ainda dentro da embalagem. Isto para nem sequer falar dos comprimidos misturados com perfumes e vernizes ainda no frasco. (Um mimo.)
Pus mãos à obra e em pleno domingo à noite lá andava eu, feita louca, a organizar "montinhos": coisas novas que não quero; coisas que gosto muito; lembranças de viagens; lixo; etc... A arrumação ainda vai no adro e cheira-me que hoje me vai dar um ataque de segunda-feira à noite.
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Saturday, November 26, 2011
Há ideias que merecem ser alimentadas
De todas as campanhas de solidariedade que existem, a recolha de alimentos do Banco Alimentar é das que mais respeito. É solidária com quem precisa e exige muito pouco de quem dá. Cada um oferece o que pode a quem precisa, sem existir um preço mínimo.
Pela segunda vez estive a recolher alimentos e fiquei emocionada com a generosidade das pessoas em tempos de crise, mesmo das que vivem com mais dificuldades.
Atravessamos tempos muito duros e todos nós contamos o dinheiro, mas é nos apertos que se vê do que são feitas as pessoas. No meio de tanta desgraça não posso deixar de contar duas histórias que, por uns momentos, me fizeram voltar a acreditar...
....................
Chegou, timidamente, com duas latas no saco e naquele gesto eu percebi que dava o que podia. Na casa dos 50 anos, imigrante africana e funcionária na limpeza da superfície onde eu estava, aquela senhora fez o que se chama "dar com o coração". Provavelmente deixou de comprar para ela para dar a quem tem fome. Mas fez com uma enorme boa vontade.
Outro senhor recebeu o saco com um semi-resmungo "isto está difícil para todos". No fim devolveu-o cheio, afinal só tinha ido comprar uma coisa para ele ao supermercado. Entre a entrada e o gelado que levava para casa decidiu que ia gastar mais com os outros do que com ele próprio.
A recolha continua amanhã e, até 4 de dezembro, podem comprar senhas que se revertem em alimentos, nos supermercados.
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Friday, November 25, 2011
...
"Primeiro levaram os negros,
Mas não me importei com isso,
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas não me importei com isso,
... Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis,
Mas não me importei com isso,
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados,
Mas como tenho o meu emprego,
Também não me importei.
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht (1898-1956)
Mas não me importei com isso,
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas não me importei com isso,
... Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis,
Mas não me importei com isso,
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados,
Mas como tenho o meu emprego,
Também não me importei.
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht (1898-1956)
Monday, November 21, 2011
Já vos disse que ando viciada em instagram?!
No país dos pequeninos
Há pessoas que passam a vida zangadas com os outros, com o mundo. Culpam todos os que estão à volta pelo que corre mal. Não sabem viver sem guerras, sem odiar alguém.
Tenho pena dessas pessoas. No fundo, não gostam delas próprias e, dificilmente, conseguem ter gente que goste delas. Não sabem o que é o amor. Envergonham-se da vida que levam por viverem às escondidas.
Ficam felizes com a dor dos outros. E eu tenho mesmo pena delas. São o gozo dos outros. Vivem a vida dos outros porque não têm uma vida, no verdadeiro sentido da palavra. Nunca chegam a lado nenhum. E eu tenho mesmo muita pena que não tenham a capacidade de viver em paz.
Tenho pena dessas pessoas. No fundo, não gostam delas próprias e, dificilmente, conseguem ter gente que goste delas. Não sabem o que é o amor. Envergonham-se da vida que levam por viverem às escondidas.
Ficam felizes com a dor dos outros. E eu tenho mesmo pena delas. São o gozo dos outros. Vivem a vida dos outros porque não têm uma vida, no verdadeiro sentido da palavra. Nunca chegam a lado nenhum. E eu tenho mesmo muita pena que não tenham a capacidade de viver em paz.
Sunday, November 13, 2011
Sunday, November 06, 2011
Lux B-day
Já passou quase um mês, por isso não vale a pena vir pra aqui com grandes textos. A festa do Lux foi boa. Diverti-me à brava, dancei para caramba, tudo na melhor das companhias!!!
Vestido: twenty8twelve
Sandálias: Zilian
Colar: presente da A.S. nos anos
E foi assim IV
Estava à espera de fazer o caminho de Singapura até às ilhas Perhentian de comboio, à noite, pelo meio da selva. O fim do Ramadão e o feriado nacional malaio trocaram-me as voltas e acabei por ter de viajar de avião.
De Singapura até Kuala Lumpur, de Kuala Lumpur até Kota Bharu, de Kota Bharu até Kuala Besut e de Kuala Besut até às ilhas. Parece uma viagem complicada mas não é.
Kota Bharu é a cidade mais islâmica do país, próxima da fronteira com a Tailândia acaba por ser um ponto de passagem para quem anda a viajar pela Ásia. Daí que, apesar de muito tradicionais (não há muçulmanas sem véu) ninguém olha os turistas de lado.
Em si, a cidade não tem nada de especial. Há uma mesquita, uma rua principal e várias lojas baratas para quem se vai abastecer para o caminho. No entanto, nos arredores há uma grande tradição de artesanato. Eu acabei por me ir só abastecer.
A viagem de uma hora de Kota Bahru a Kuala Besut é verde. Muito verde, com poucas aldeias. Em Kuala Besut, a única coisa interessante é o porto que "leva" até às ilhas...
Uma viagem de 45 minutos, em lancha rápida, onde poucos minutos depois de começar se deixa de ver terra. E quando se chega... o mar é azul e transparente... pouca gente... sol... Nemos por todo o lado...
Descanso foi a palavra chave:-)
Friday, October 28, 2011
Estou neste modo a conhecer a afilhada:-)
Monday, October 17, 2011
Maria Clara:-)
Friday, October 14, 2011
Tuesday, October 11, 2011
Sou rapariga dos seis segundos
Gosto de aproveitar o dia, aproveitar os dias. Trabalho o dia todo num jornal, onde não tenho o típico horário das 9h às 5horas, tenho um segundo trabalho que envolve pesquisa, faço um mestrado, ginásio três vezes por semana, no meio disto tudo tentar dar o máximo de mim aos meus pais e aos amigos.
A juntar a isto, faço questão de não perder peça, filme, exposição, inauguração, festa ou o que for... Daí que a R. me chame a rapariga dos seis segundos... a miúda que não consegue estar parada a fazer nada.
É verdade. Detesto vegetar ou espreguiçar, tenho sempre a sensação que a vida corre demasiado depressa pelas mãos e há que aproveitar. Ir sempre mais além, mesmo que isso obrigue a acumular algum cansaço.
Mas dá trabalho, muito trabalho. Há que conseguir conciliar tudo. Tenho sempre uma pasta comigo com o material necessário, um saco do ginásio, a vida toda em três agendas (pessoal, trabalho, iPhone), um iPad, uma bolsa de maquilhagem e uns sapatos rasos para correr de um lado para o outro.
Acordei às seis, não tive uma folga esta semana, mas a vida sabe-me bem assim:-)
A juntar a isto, faço questão de não perder peça, filme, exposição, inauguração, festa ou o que for... Daí que a R. me chame a rapariga dos seis segundos... a miúda que não consegue estar parada a fazer nada.
É verdade. Detesto vegetar ou espreguiçar, tenho sempre a sensação que a vida corre demasiado depressa pelas mãos e há que aproveitar. Ir sempre mais além, mesmo que isso obrigue a acumular algum cansaço.
Mas dá trabalho, muito trabalho. Há que conseguir conciliar tudo. Tenho sempre uma pasta comigo com o material necessário, um saco do ginásio, a vida toda em três agendas (pessoal, trabalho, iPhone), um iPad, uma bolsa de maquilhagem e uns sapatos rasos para correr de um lado para o outro.
Acordei às seis, não tive uma folga esta semana, mas a vida sabe-me bem assim:-)
Monday, October 10, 2011
Sunday, October 09, 2011
Ser uma mulher à frente do tempo é...
encomendar o pinheiro de Natal num outubro de muito calor:-)
Sunday, October 02, 2011
O teu vestido é igual ao meu!
Podia começar este post a dizer que me apaixonei por este vestido no primeiro dia de férias em Singapura. Que sonhei essa noite com ele, o procurei durante dois dias e só o comprei no fim das férias. Que é de uma estilista nova de singapura que tem três lojas na ilha.
Podia... mas tinha muito mais piada se começasse este post por dizer que escolhi, após muita ponderação, um vestido que comprei em Singapura para levar à festa do 4º aniversário da Time Out, cheguei lá e estava uma rapariga com um igualzinho ao meu.
Ainda lhe tentei ir perguntar onde ela tinha comprado o dela, mas quando ganhei coragem já a moça tinha desaparecido da pista de dança. No entanto, não restam dúvidas, o vestido era MESMO igual ao meu.
Esta é para aprender a não me armar em esperta e ter a mania que compro coisas tãaaaao diferentes... Agora vamos ao que interessa, a festa foi o máximo! Diverti-me imenso, dancei até já não conseguir aguentar-me de pé, encontrei gente que já não via há séculos e, o mais importante, fiz isto tudo na melhor das companhias.
A juntar a tudo isto, parece-me que a festa deste ano da revista foi a melhor de todas. O espaço era lindo com uma conjugação perfeita de indoor/outdoor, a música foi variada e toda ela dançável. Fico à espera do próximo ano:-)
Vestido: comprado em Singapura
Sapatos: zilian colecção do ano passado
Mala: presente da RR, vindo da Índia
Brincos: Casa Batalha
Pulseiras: presente da CN, fair trade feito no Quénia; pandoras; a mão de fatma
Relógio: Donna Karan comprado há anos no México
E foi assim III
Uma versão de Nova Iorque mais limpa, organizada, com praia e clima tropical. Assim é Singapura.
O país/cidade em forma de diamante teve em mim um impacto muito maior do que estava à espera. Primeiro, pela organização que é uma coisa do Outro mundo, ainda para mais quando se está na Ásia. Em Singapura, as pessoas saem calmamente do trabalho e esperam, com a mesma calma e paciência, em filas pelos táxis. Dias antes das eleições presidenciais, um anúncio do Governo passava, repetidamente, na televisão para mostrar como se procedia à votação. De fila em fila eram indicados os passos a seguir pelos eleitores.
A praia foi sem dúvida o segundo factor surpresa, porque não é "publicitada", porque é mesmo boa e porque em Agosto há um calor insuportável na cidade que obriga a uma paragem para refrescar o corpo.
O tamanho também funciona a favor. Tudo é perto de tudo, e na verdade, a cidade vê-se depressa, o que dá para aproveitar os dias a repetir o que se gostou mais. Cada edifício é um centro comercial, ou quase, pelo que a oferta para compras e alimentação torna-se gigante numa cidade/país minúsculo.
Fiquei um dia a mais do que o previsto em Singapura e soube tão bem:-)
Sunday, September 25, 2011
E foi assim II
Há um lugar no sul da Malásia onde se fala português. Numa pequena cidade, um grupo de descendentes de portugueses preservaram a língua, a cultura, a comida.
Em Malaca há um grupo de foclore, um museu de Portugal, ruas com apelidos portugueses, pastéis de nata, restaurantes da "Prima Vera" e um homem fantástico, de 80 anos, que fala um português perfeito.
Nunca nenhuma destas pessoas pôs o pé em Portugal. Malaca, ou Melaka, celebrou este ano os 500 anos de presença portuguesa. Não é saudosismo do tempo da outra senhora, é chegar tão longe e ver que somos mais que o país do Ronaldo.
Que ninguém se diga surpreendido
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E foi assim I
Kuala Lumpur é uma cidade que pode ser descrita por clichés. "A cidade onde o velho se mistura com o novo. A cidade da diversidade cultural." Só que para um ocidental, em KL (como lhe chamam os malaios) o velho, o novo e a diversidade cultural ganham um contorno especial.
No meio de uma multidão de muçulmanos, indianos e chineses há prédios gigantes de onde se pode avistar Chinatown, ou Litle India. Todas as manhãs, esses prédios recebem centenas de executivos, homens e mulheres de véu islâmico, acompanhadas ao trabalho pelos maridos. Normalmente, despedem-se deles com um beijo na mão.
Do outro lado da cidade, sob um calor abrasador e o típico verde tropical, pode-se entrar na China, ou na Índia, de tão preservados que são os hábitos nos bairros típicos.
KL impressiona não pelo tamanho, mas pela harmonia. Pelo caos calma que emana.
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