Tuesday, April 20, 2010

Respeito

Há posições que se tomam na vida por uma questão de respeito. Nem que isso obriga a enfrentar feras e bestas.

Por muito difícil que seja é preciso que nos respeitem. Esse respeito só se adquire se nós nos dermos ao respeito. Com os seres pequeninos, que povoam o dia-a-dia, tem de se ter mais força e obrigar a esse respeito.

É o que faço. E continuarei a fazer. Por mais que o desgaste da luta me faça doer o corpo.

Monday, April 19, 2010

Pensamento do dia

Há qualquer coisa de fantástico quando uma pessoa se apercebe que já não está rodeada de idiotas. Em todos os sentidos!

Wednesday, April 14, 2010

Confesso que hoje fui pirosa (I)

Há dias em que uma mulher desce dos saltos altos...
Nem sempre é possível gerir um emprego exigente, aulas de tango, alemão, árabe, ginásio, dois empregos em part-time e uma vida social ligeiramente agitada, quatro horas de sono e múltiplas correrias durante o dia.

Hoje quebrei a rotina de senhora-que-está-sempre-bem-maravilhosa-e-glamorosa-
-independentemente-da-situação. Saí a correr do jornal e fui direita para o ginásio. Vesti o fato-de-banho para uma aula de hydrobike e meti-me na piscina. Por falta de tempo, a maquilhagem também foi fazer os exercícios comigo.

Não há nada mais "chique" do que estar de pestanas reviradas a suar dentro de uma piscina. Enfim... se fosse uma dondoca tinha feito birra e puxado os cabelos. Aceitei a foleirice que estava a fazer e cumpri (como quase sempre) todas as actividades do dia.

O post fica por aqui, é que ainda há umas horitas de trabalho pela noite dentro...

PS: O título está numerado porque prometo ser pirosa mais vezes.

Monday, April 05, 2010

Lema de vida I

"Este céu passará e então
teu riso descerá dos montes pelos rios
até desaguar no nosso coração"


Todos os dias quando me levanto penso nisto. Boa semana***

Thursday, April 01, 2010

Tempo


Subitamente o tempo parou de contar. Sem querer agarrei o momento e pedi aos deuses que o congelassem. Eternizei-o.

Deixei-o assim por largos meses. Não quis saber do que acontecia à volta. Violei as leis, quebrei as regras, parti todos os relógios que havia em casa. Fingi que nada me afectava. Continuei a eternizar o momento.

Escondi os medos na gaveta. Ignorei os alertas que pareciam vir do futuro. Não quis saber. Desliguei. De tudo.

Mandei o mundo ao ar e fui dar uma volta no... autêntico carrossel das emoções. Joguei a carta mais alta do baralho.

Acabei por perder a aposta. E subitamente os ponteiros do relógio voltaram a contar o tempo.