Monday, November 28, 2011

Novas aquisições de Natal



Não estão todas na foto, mas cá vai:
- 1 bola de porcelana comprada na Feira da Ladra de Zurique
- 1 cavalinho de meninos comprado numa loja de Natal de Zurique
- 1 Pai Natalnuma loja de Natal de Zurique
- 2 meninos do Natal comprado numa loja de Natal de Zurique
- 1 Rudolfo comprado numa loja Natal de Zurique
- 2 coroas de Natal cinzentas compradas numa loja de Natal de Zurique
- 1 bola de Natal de Veneza, feita em vidro
- anjos e bolas com penas brancas dos saldos de janeiro da Zara
- 2 flocos de neve comprados no Fonte Nova em dia de Banco Alimentar

Ataque de domingo à noite

Foi um bom fim-de-semana, o que passou. Quando regressei a casa me comecei a preparar para o dia seguinte, "embrulhei-me" numa data de coisas no quarto-ainda-vazio-que-eu-não-sei-muito-bem-o-que-fazer. Percebi que precisava de uma mínima arrumação.

É que isto de andar sempre a correr é muito bonito, mas depois passa um ano e as paredes da casa nova ainda estão nuas. Tão nuas que a casa continua a ser chamada de nova...

Adiante. No quarto dos arrumos (a tal divisão do nome comprido) há um pequeno cenário pós-terramoto, onde os charriots se misturam com os papéis e as malas de viagem fazem de guarda-roupa.

Fartei-me da confusão e comecei a querer arrumar tudo. E, para meu espanto, encontro presentes que me deram no Natal passado, ainda dentro da embalagem. Isto para nem sequer falar dos comprimidos misturados com perfumes e vernizes ainda no frasco. (Um mimo.)

Pus mãos à obra e em pleno domingo à noite lá andava eu, feita louca, a organizar "montinhos": coisas novas que não quero; coisas que gosto muito; lembranças de viagens; lixo; etc... A arrumação ainda vai no adro e cheira-me que hoje me vai dar um ataque de segunda-feira à noite.

Saturday, November 26, 2011

Há ideias que merecem ser alimentadas


De todas as campanhas de solidariedade que existem, a recolha de alimentos do Banco Alimentar é das que mais respeito. É solidária com quem precisa e exige muito pouco de quem dá. Cada um oferece o que pode a quem precisa, sem existir um preço mínimo.

Pela segunda vez estive a recolher alimentos e fiquei emocionada com a generosidade das pessoas em tempos de crise, mesmo das que vivem com mais dificuldades.

Atravessamos tempos muito duros e todos nós contamos o dinheiro, mas é nos apertos que se vê do que são feitas as pessoas. No meio de tanta desgraça não posso deixar de contar duas histórias que, por uns momentos, me fizeram voltar a acreditar...

....................


Chegou, timidamente, com duas latas no saco e naquele gesto eu percebi que dava o que podia. Na casa dos 50 anos, imigrante africana e funcionária na limpeza da superfície onde eu estava, aquela senhora fez o que se chama "dar com o coração". Provavelmente deixou de comprar para ela para dar a quem tem fome. Mas fez com uma enorme boa vontade.

Outro senhor recebeu o saco com um semi-resmungo "isto está difícil para todos". No fim devolveu-o cheio, afinal só tinha ido comprar uma coisa para ele ao supermercado. Entre a entrada e o gelado que levava para casa decidiu que ia gastar mais com os outros do que com ele próprio.

A recolha continua amanhã e, até 4 de dezembro, podem comprar senhas que se revertem em alimentos, nos supermercados.

Bom fim-de-semana:-)

Friday, November 25, 2011

...

"Primeiro levaram os negros,
Mas não me importei com isso,
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas não me importei com isso,
... Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis,
Mas não me importei com isso,
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados,
Mas como tenho o meu emprego,
Também não me importei.
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht (1898-1956)

Monday, November 21, 2011

Já vos disse que ando viciada em instagram?!


No país dos pequeninos

Há pessoas que passam a vida zangadas com os outros, com o mundo. Culpam todos os que estão à volta pelo que corre mal. Não sabem viver sem guerras, sem odiar alguém.

Tenho pena dessas pessoas. No fundo, não gostam delas próprias e, dificilmente, conseguem ter gente que goste delas. Não sabem o que é o amor. Envergonham-se da vida que levam por viverem às escondidas.

Ficam felizes com a dor dos outros. E eu tenho mesmo pena delas. São o gozo dos outros. Vivem a vida dos outros porque não têm uma vida, no verdadeiro sentido da palavra. Nunca chegam a lado nenhum. E eu tenho mesmo muita pena que não tenham a capacidade de viver em paz.

Sunday, November 06, 2011

Lux B-day





Já passou quase um mês, por isso não vale a pena vir pra aqui com grandes textos. A festa do Lux foi boa. Diverti-me à brava, dancei para caramba, tudo na melhor das companhias!!!

Vestido: twenty8twelve
Sandálias: Zilian
Colar: presente da A.S. nos anos

E foi assim IV







Estava à espera de fazer o caminho de Singapura até às ilhas Perhentian de comboio, à noite, pelo meio da selva. O fim do Ramadão e o feriado nacional malaio trocaram-me as voltas e acabei por ter de viajar de avião.
De Singapura até Kuala Lumpur, de Kuala Lumpur até Kota Bharu, de Kota Bharu até Kuala Besut e de Kuala Besut até às ilhas. Parece uma viagem complicada mas não é.
Kota Bharu é a cidade mais islâmica do país, próxima da fronteira com a Tailândia acaba por ser um ponto de passagem para quem anda a viajar pela Ásia. Daí que, apesar de muito tradicionais (não há muçulmanas sem véu) ninguém olha os turistas de lado.
Em si, a cidade não tem nada de especial. Há uma mesquita, uma rua principal e várias lojas baratas para quem se vai abastecer para o caminho. No entanto, nos arredores há uma grande tradição de artesanato. Eu acabei por me ir só abastecer.
A viagem de uma hora de Kota Bahru a Kuala Besut é verde. Muito verde, com poucas aldeias. Em Kuala Besut, a única coisa interessante é o porto que "leva" até às ilhas...
Uma viagem de 45 minutos, em lancha rápida, onde poucos minutos depois de começar se deixa de ver terra. E quando se chega... o mar é azul e transparente... pouca gente... sol... Nemos por todo o lado...
Descanso foi a palavra chave:-)