Monday, August 13, 2012

Que saudades da dona Amélia

A minha empregada vai começar agora as suas (mais que merecidas) férias. Durante um mês vai estar em Cabo Verde a gozar a família. Eu, que também vou agora de férias, não podia estar com mais saudades.

O último dia da dona Amélia foi na quarta-feira. Como é o cúmulo da eficiência e da competência deixou-me tudo feito, planeou o regresso e quase que queria trabalhar até ao dia do voo. "Só tenho voo à tarde posso cá vir de manhã, menina", disse-me com a sua habitual voz doce. Claro que isso nunca foi sequer uma opção, mas a verdade é que já mal vivo sem ela. A casa está de pantanas, não há quase nada no frigorífico e só de pensar que eu regresso dia 7 e ela 13... dá-me arrepios na espinha.

Quando chegar, a d. Amélia vai ter uma surpresa vinda da Ásia ou do Médio Oriente e um cartão de agradecimento. É que, realmente, ela é muito minha amiga.

Friday, August 10, 2012

Em modo pré-férias

Cheguei aquela altura em que já só consigo pensar nas férias. Meti o chip automático e as minhas preocupações são deixar o trabalho todo feito, preparar a viagem e orientar o regresso.

Fiz uma lista do trabalho que tinha de deixar feito, outra das coisas que tinha de levar e mais uma uma com o que tenho de deixar preparado para quando regressar.

Ando numa correria entre consultas do viajante, textos que têm de ficar prontos, amigos de quem tenho de me despedir e marcações que têm de ficar feitas para setembro.

Está quase.

Wednesday, August 08, 2012

Só pode ser assim. Bom dia!

É óbvio que me arrependo mas

Acabei o dia com duas amigas numa versão de verão do drunch, num daqueles momentos confortáveis e, ao mesmo tempo, tão "Sexo e a Cidade".

Elas estão bem de coração. Pelo meio da conversa, entre trabalho, namorados, afilhados e futuros filhos, lá acabámos por chegar ao tópico de como se conhecem pessoas hoje em dia.

A questão é real e quem está solteira e a chegar aos 30 corre o risco de ficar ansiosa. Penso nisto muitas muitas vezes. É que apesar de me ser fácil conhecer pessoas, não consigo encontrar ninguém que me arrebate minimamente o coração.

O facto de me ter apaixonado por quem não está disponível emocionalmente não ajuda, é certo. Mesmo assim, não consigo deixar de pensar que o problema está em mim. Fui eu que não controlei o coração, fui eu que não fui capaz de ser racional e perceber que não chegaria a lado nenhum com aquela pessoa.

A m#$%a toda é que consigo guardar boas e más memórias do passado. De palavras que me ajudaram a ultrapassar traumas delicados. De atitudes que ainda hoje me desiludem.

É aos bons momentos que vou buscar a esperança para voltar a acreditar que, um dia, as borboletas voltarão felizes à minha barriga.

Daí, que em dia do aniversário DELE* a música só possa ser esta.

*Caetano Veloso

Tuesday, August 07, 2012

Detesto esta mania que as lojas têm de antecipar as estações. Estamos no pico do verão, ainda não tive as minhas férias de praia e já só vejo casacos de pelo e bolas altas. Bolas!

Isto hoje vai ser assim. Bom dia!

Monday, August 06, 2012

Post escrito por uma mulher de mini saia

Quem me conhece está habituado a ver-me de saia curta. E hoje não me vesti de maneira diferente do habitual para ir trabalhar. Mini-saia, saltos altos, mala e acessórios a condizer.

O dia teria sido normal não fosse um comentário menos simpático por parte de uma colega sobre o tamanho da saia. Resolvi o assunto na hora com a colega, mas o assunto acabou por despertar várias opiniões durante o dia.

Deve uma mulher proteger a sua imagem e resguardar-se? Deve uma mulher vestir roupa que não chame a atenção? Deve uma mulher tapar-se por uma questão de decoro? Deve uma mulher evitar mini-saias e decotes com medo que pensem que é uma "fácil"?

Sou jornalista e por isso não trabalho num local onde exista um código de vestuário, nem a profissão me obriga a andar com roupa formal. É óbvio que se amanhã for entrevistar o primeiro-ministro não leve decote ou mini-saia. Da mesma forma que se for um colega meu a ir falar com Passos Coelho seja normal que ponha uma gravata.

Se amanhã for fazer uma reportagem na montanha não irei de saltos altos e se tiver de ir fazer a cobertura de julgamento não vou escolher um fato de treino. A isto eu chamo de "vestir-se consoante as ocasiões". Também não vou a um casamento de branco nem de biquini para o ginásio ou de equipamento desportivo à praia.

Ora, estas situações são muito diferentes de esconder o corpo com medo que achem que sou um mero bocado de carne sem cérebro. Podem dizer-me que vivo na lalalândia, mas honestamente I don't give a shit!

Quem achar que eu, ou melhor, quem achar que uma mulher se define pela maneira como se veste, seja pelos decotes, saias curtas ou saltos altos não tem espaço na minha vida.

PS: É verdade, há roupas que só alguns de nós podem vestir;-)