Saturday, December 31, 2011
Tuesday, December 27, 2011
O Natal foi uma festa:-)
A mesa tornou-se maior com anos, à custa dos que foram partindo. Passámos os hábitos e tradições de uns anos para os outros, muitas vezes tivemos de os adaptar, e acabamos sempre por criar novos costumes.
O Natal foi bom, como é sempre. Começa cedo, a 24, com o aniversário da minha mãe. Estou habituada a que na manhã/tarde da véspera de Natal a minha casa seja "invadida" por amigos e família que com ela querem brindar. Desde 17 (dia de anos do meu pai) que a mesa está posta e a porta de casa aberta para quem quiser se juntar ao nosso Natal.
O cheiro a comida também continua igual, tal como o gosto da minha mãe pela cozinha. Em cada piso é possível sentir a mistura do cheiro das filhós, azevias, da carne no forno e do pudim.
Agora, que já me emancipei e saí de casa sabe ainda melhor voltar. Voltar ao cheiro da comida, às fitas espalhadas pelo corrimão, ao calor da lareira, ao mimo dos pais. Voltar ao conforto, ao sítio onde sei que nunca ninguém me fará mal.
Depois vêm os presentes, as fitas e os laços. E, sim, isso é muito bom. Mas o melhor é continuar a sentir-me no meio deles (mãe e pai) a pessoa mais protegida deste mundo. A mais feliz. E neste Natal foi, de novo, assim.
O Natal foi bom, como é sempre. Começa cedo, a 24, com o aniversário da minha mãe. Estou habituada a que na manhã/tarde da véspera de Natal a minha casa seja "invadida" por amigos e família que com ela querem brindar. Desde 17 (dia de anos do meu pai) que a mesa está posta e a porta de casa aberta para quem quiser se juntar ao nosso Natal.
O cheiro a comida também continua igual, tal como o gosto da minha mãe pela cozinha. Em cada piso é possível sentir a mistura do cheiro das filhós, azevias, da carne no forno e do pudim.
Agora, que já me emancipei e saí de casa sabe ainda melhor voltar. Voltar ao cheiro da comida, às fitas espalhadas pelo corrimão, ao calor da lareira, ao mimo dos pais. Voltar ao conforto, ao sítio onde sei que nunca ninguém me fará mal.
Depois vêm os presentes, as fitas e os laços. E, sim, isso é muito bom. Mas o melhor é continuar a sentir-me no meio deles (mãe e pai) a pessoa mais protegida deste mundo. A mais feliz. E neste Natal foi, de novo, assim.
Thursday, December 22, 2011
Ready to go
Está tudo feito. Os presentes comprados, embrulhados e devidamente entregues. Fui a todos os compromissos sociais da época. Os postais foram entregues, à excepção do da A. que eu levo segunda-feira. Os sms também foram enviados.
Só falta sábado de manhã levantar duas encomendas e estou pronta para começar a comer como se não houvesse amanhã.
Só falta sábado de manhã levantar duas encomendas e estou pronta para começar a comer como se não houvesse amanhã.
Wednesday, December 21, 2011
O Natal é uma festa!
O ano passado houve babyshower, mas este ano a casa esteve enfeitada a sério e a festa não faltou.
A princípio não sabia muito bem que tipo de festa que ia fazer. Só sabia que tinha Mesmo de haver e que toda a gente se ia apertar no T2 de Campo de Ourique.
Em casa dos meus pais sempre houve festa de Natal, que acabava por se misturar com os anos deles (o meu pai faz a 17 e a minha mãe a 24). Mudam-se as casas e adaptam-se tradições. Como ia convidar muita gente, e porque nesta altura todos nós temos dezenas de compromissos sociais, achei que o período de festa não devia ter um limite. Vai daí pensei fazer uma coisa que é hábito nos subúrbios americanos: a open house for Christmas.
Na altura em que as casas estão decoradas e a iluminação é inaugurada os moradores abrem as suas casas por um dia.
E eu decidi fazer o mesmo. A Bimby ajudou (e muito), aproveitei todos os espacinhos lá de casa e os amigos apertaram-se. Foi tão bom:-)
Ementa:
- Baclhau com natas
- Arroz de pato (para quem jantou)
- Ovos mexidos com ervas
- Rabanadas
- Bolo Rei
- Bolo de Natal
- Croissants
- Chamuças
- Scones
- Pastéis de nata
- Bolo de chocolate
- Bolo de Natal
- Camarões da minha mãe
- Bolo de Natal
- Docinhos feitos pela L.
E para beber sumos de frutos e chá
A princípio não sabia muito bem que tipo de festa que ia fazer. Só sabia que tinha Mesmo de haver e que toda a gente se ia apertar no T2 de Campo de Ourique.
Em casa dos meus pais sempre houve festa de Natal, que acabava por se misturar com os anos deles (o meu pai faz a 17 e a minha mãe a 24). Mudam-se as casas e adaptam-se tradições. Como ia convidar muita gente, e porque nesta altura todos nós temos dezenas de compromissos sociais, achei que o período de festa não devia ter um limite. Vai daí pensei fazer uma coisa que é hábito nos subúrbios americanos: a open house for Christmas.
Na altura em que as casas estão decoradas e a iluminação é inaugurada os moradores abrem as suas casas por um dia.
E eu decidi fazer o mesmo. A Bimby ajudou (e muito), aproveitei todos os espacinhos lá de casa e os amigos apertaram-se. Foi tão bom:-)
Ementa:
- Baclhau com natas
- Arroz de pato (para quem jantou)
- Ovos mexidos com ervas
- Rabanadas
- Bolo Rei
- Bolo de Natal
- Croissants
- Chamuças
- Scones
- Pastéis de nata
- Bolo de chocolate
- Bolo de Natal
- Camarões da minha mãe
- Bolo de Natal
- Docinhos feitos pela L.
E para beber sumos de frutos e chá
Tuesday, December 20, 2011
...
A última semana foi muito complicada. Dei uma festa de Natal, entreguei trabalhos na faculdade, andei à caça de receitas para um trabalho no jornal, multipliquei-me em festas, almoços, lanches e brunchs típicos da data, acabei de comprar os presentes, diverti-me como há muito já não me divertia numa festa no Silk, o meu pai fez anos, li uma data de capítulos do livro para o qual faço pesquisa, e, no fim da semana, morreu a minha avó. Apesar de já me ter pacificado com a morte tenho pena pela minha mãe.
Thursday, December 08, 2011
Querido ISEG,
desculpa a honestidade, mas as pessoas que trabalham na tua secretaria são as mais incompetentes do país.
Não sou pessoa de dizer mal de tudo e mais alguma coisa, ainda para mais de criticar funcionários que não devem ter grandes salários, no entanto a Função Pública ao pé dos senhores e senhora da tua secretaria são mui produtivos.
Sim, eu sei, que a vida está difícil, que ninguém tem vontade de fazer o que quer que seja, que se ganha mal, que não há subsídios. Mas vê-la, meu querido ISEG, o que fizeram (a coisa vai por tópicos para se algum funcionário da secretaria aparecer entender tudo muito bem) :
- em agosto canidatei-me a um mestrado no ISEG. Preenchi e paguei tudo a tempo e horas e fiquei à espera de uma resposta sobre a minha candidatura. As aulas começavam dia 19 de setembro.
- o tempo passou e ninguém me dizia nada, resolvi ligar. Estava tudo atrasado por causa da entrega das teses, mas iam dizer "qualquer coisa" antes do começo das aulas.
- chegou dia 19 e nada. como é o meu dia de anos só voltei a ligar no dia seguinte.
- no fim dessa semana lá me atenderam o telefone. Aqui, tenho de fazer um mea culpa por trabalhar e não ter disponibilidade para ir esperar horas para as filas de atendimento da secretaria. Peço muita, mesmo muita, desculpa por trabalhar.
- uma semana depois das aulas começarem descobri que tinha sido aceite. ena! só que nessa altura já tinha passado o prazo para me matricular online, que é o procedimento habitual. Disseram-me que não fazia mal que eles próprios tratavam do processo.
- Voltei a pagar tudo direito, matrícula e propinas (que são caras) e pensei que estava tudo bem.
- Em outubro descobri que não estava na pauta de um professor. Mandei mail e nada. Liguei e lá me disseram que o professor ainda tinha as pautas do início do ano. Voltei a ficar descansada.
- A semana passada, numa troca de mails sobre trabalho com um professor, descubro que não estou oficialmente inscrita na escolas!!!!! (não sabia que existia o oficialmente e oficiosamente para inscrições nas universidades, mas pelos vistos...)
- Voltei a ligar e até me atenderam à primeira! "Ah pois não está, mas não faz mal que vamos já tratar disso".
Olha, querido ISEG, eu não quero ser má língua mas há mais colegas nesta situação. Se achares que estou a ser demasiado exigente diz.
bjs grds!
Não sou pessoa de dizer mal de tudo e mais alguma coisa, ainda para mais de criticar funcionários que não devem ter grandes salários, no entanto a Função Pública ao pé dos senhores e senhora da tua secretaria são mui produtivos.
Sim, eu sei, que a vida está difícil, que ninguém tem vontade de fazer o que quer que seja, que se ganha mal, que não há subsídios. Mas vê-la, meu querido ISEG, o que fizeram (a coisa vai por tópicos para se algum funcionário da secretaria aparecer entender tudo muito bem) :
- em agosto canidatei-me a um mestrado no ISEG. Preenchi e paguei tudo a tempo e horas e fiquei à espera de uma resposta sobre a minha candidatura. As aulas começavam dia 19 de setembro.
- o tempo passou e ninguém me dizia nada, resolvi ligar. Estava tudo atrasado por causa da entrega das teses, mas iam dizer "qualquer coisa" antes do começo das aulas.
- chegou dia 19 e nada. como é o meu dia de anos só voltei a ligar no dia seguinte.
- no fim dessa semana lá me atenderam o telefone. Aqui, tenho de fazer um mea culpa por trabalhar e não ter disponibilidade para ir esperar horas para as filas de atendimento da secretaria. Peço muita, mesmo muita, desculpa por trabalhar.
- uma semana depois das aulas começarem descobri que tinha sido aceite. ena! só que nessa altura já tinha passado o prazo para me matricular online, que é o procedimento habitual. Disseram-me que não fazia mal que eles próprios tratavam do processo.
- Voltei a pagar tudo direito, matrícula e propinas (que são caras) e pensei que estava tudo bem.
- Em outubro descobri que não estava na pauta de um professor. Mandei mail e nada. Liguei e lá me disseram que o professor ainda tinha as pautas do início do ano. Voltei a ficar descansada.
- A semana passada, numa troca de mails sobre trabalho com um professor, descubro que não estou oficialmente inscrita na escolas!!!!! (não sabia que existia o oficialmente e oficiosamente para inscrições nas universidades, mas pelos vistos...)
- Voltei a ligar e até me atenderam à primeira! "Ah pois não está, mas não faz mal que vamos já tratar disso".
Olha, querido ISEG, eu não quero ser má língua mas há mais colegas nesta situação. Se achares que estou a ser demasiado exigente diz.
bjs grds!
Etiquetas:
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propina,
secretaria
Friday, December 02, 2011
Facebook update#2
Carolina Reis está no cinema e isto está cheio de casais melosos!
Note to myself: evitar o cinema nas Amoreiras às sextas à noite!
Note to myself: evitar o cinema nas Amoreiras às sextas à noite!
Thursday, December 01, 2011
Sobre o tempo que vivemos*
*Mandadores de alta finança
Fazem tudo andar para trás
Dizem que o mundo só anda
Tendo à frente um capataz
It's beginning to look a lot like Christmas
O Natal passado tinha-me mudado em novembro, a casa estava uma confusão, havia o babyshower do Manel para preparar, as compras para fazer e, o mais importante, o trabalho. Por isso, esteve quase para não haver árvore de Natal cá em casa, mas no início do mês de dezembro não resisti e comprei uma artificial.
O problema é que desde sempre quis uma árvore especial para a "minha casa". Sempre idealizei um pinheiro gigante (iguais aos da casa da família, até no ano passado a minha se ter tornado ecologista), artisticamente decorado e com luzes por todo o lado.
Em janeiro comecei o plano para construir a árvore perfeita. Aproveitei os saldos para comprar enfeites e decidi que o pinheiro seria em tons de branco e prateado, apimentado com as bolas que fui coleccionando ao longo dos anos e que têm aquele significado especial.
Agora que o Natal foi, oficialmente, inaugurado nesta casa posso dizer que, mais do que um tema, o que eu quero é que a árvore vá crescendo à medida que crescerem as memórias. Sim, está um pouco nua, no entanto sei que a vou vestir nos próximos anos. Seja com uma bola trazida do outro lado do mundo, ou com um enfeite artesanal comprado ao fundo da rua.
Este ano, tal como no ano passado, a minha árvore tem um significado.
O problema é que desde sempre quis uma árvore especial para a "minha casa". Sempre idealizei um pinheiro gigante (iguais aos da casa da família, até no ano passado a minha se ter tornado ecologista), artisticamente decorado e com luzes por todo o lado.
Em janeiro comecei o plano para construir a árvore perfeita. Aproveitei os saldos para comprar enfeites e decidi que o pinheiro seria em tons de branco e prateado, apimentado com as bolas que fui coleccionando ao longo dos anos e que têm aquele significado especial.
Agora que o Natal foi, oficialmente, inaugurado nesta casa posso dizer que, mais do que um tema, o que eu quero é que a árvore vá crescendo à medida que crescerem as memórias. Sim, está um pouco nua, no entanto sei que a vou vestir nos próximos anos. Seja com uma bola trazida do outro lado do mundo, ou com um enfeite artesanal comprado ao fundo da rua.
Este ano, tal como no ano passado, a minha árvore tem um significado.
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