Um texto provocado por um choro de bebé no voluntariado. Um gosto e desejo em comum. Chá para aqui, chá para ali comecei a referir-me a ela como a minha amiga Clara.
Estive lá num dos dias mais especiais da vida dela. Foi com orgulho que, num jardim cheio de sol, a vi jurar amor. Nada que eu não soubesse, mas mesmo assim os gestos de ternura e amor não deixam de me emocionar e enternecer.
À distância percebo o GRANDE amor que ela está a viver, o da maternidade. Quando leio o que ela escrever e vejo as fotografias que têm com a filha sinto a sensação de estar eternamente apaixonada. Fico feliz. Sim, a imagem da felicidade das minhas pessoas também não deixa de me fazer feliz.
Mas dana-me que tudo seja à distância. Dana-me não ter tempo para me meter num avião e voar até São Miguel. Dana-me que goste tanto da bebé e ainda não lhe tenha pegado ao colo. Dana-me tanto que, na maior parte dos dias, escondo o sentimento da saudade.
O único consolo é a esperança do momento que a distância se vai quebrar.
Para a C. e para a I.
2 comments:
Com uma lágrima no canto do olho e cheia de saudades. UM ENORME BEIJO meu e da Isabel Maria para Tia
:) estamos quase a matar as saudades:) beijo ENORME para ti outro do TAMANHO DO MUNDO para a minha sobrinha:)
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