A minha empregada vai começar agora as suas (mais que merecidas) férias. Durante um mês vai estar em Cabo Verde a gozar a família. Eu, que também vou agora de férias, não podia estar com mais saudades.
O último dia da dona Amélia foi na quarta-feira. Como é o cúmulo da eficiência e da competência deixou-me tudo feito, planeou o regresso e quase que queria trabalhar até ao dia do voo. "Só tenho voo à tarde posso cá vir de manhã, menina", disse-me com a sua habitual voz doce. Claro que isso nunca foi sequer uma opção, mas a verdade é que já mal vivo sem ela. A casa está de pantanas, não há quase nada no frigorífico e só de pensar que eu regresso dia 7 e ela 13... dá-me arrepios na espinha.
Quando chegar, a d. Amélia vai ter uma surpresa vinda da Ásia ou do Médio Oriente e um cartão de agradecimento. É que, realmente, ela é muito minha amiga.
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