Há seis anos que o ritual é o mesmo. Tu de ténis e eu de saltos altos. Eu ansiosa, tu descontraída. Eu pessimista, tu optimista. (Ainda te lembras da metáfora do autocarro?) A verdade é que o caminho tem sido sempre feito lado a lado.
Aos poucos fomos-nos entrelaçando na vida uma da outra. Devagarinho. Tu primeiro, eu depois. Ou terá sido ao contrário?! Desde o dia em que nos cruzámos no fim da frequência de pesquisa do 1º ano. Na altura, avisaram-nos que pessoas tão diferentes não podiam ser amigas. Era impossível.
Hoje, ocupas um lugar especial na galeria dos amigos. Fazes parte das memórias dos meus dias mais felizes, aconteça o que acontecer. (Não é também isto o amor?)
Por isso, venham de lá as alegrias e as tristezas. Os dias bons e os dias maus. Estou contigo para o resto do caminho.
Para a C.
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