... Pesadelo.
Primeiro o iPhone morreu. Com ele levou a minha vidinha toda. Durante dois dias devo ter sido a pessoa que mais visitou a Vodafone, a Apple e a PC Clinic. No dia a seguir o computador apanhou não sei quantos mil vírus e com isto lá foram umas centenas de euros.
Entre isto tudo começo a sentir-me estranha, com a garganta a doer. Pensei que se resolvia com aulins e fiz-me à estrada para fazer a mini maratona. Milhares de pessoas que queriam fazer tudo menos correr. Ora para quem faz desporto e gosta de correr como eu, ser "travada" só porque alguém quer tirar uma fotografia a meio da ponte é um bocado chato. A juntar a tudo os ténis escorregavam no tabuleiro da ponte, não me espalhei ao comprido por pouco... Depois de cortar a meta começo a sentir o corpo quente, mas o aulin já não foi a tempo. Percebi que vinha aí mais uma amigdalite, mas mesmo assim fui trabalhar. À hora de jantar passei pelo COntinente para ter em casa o essencial para passar dois dias de febre e dores de garganta. (Pensei que estava a ser muito previdente) Quando desliguei o computador do jornal perto da meia noite fui direta às urgências da Cuf, o resultado foi o esperado. Amigdalite e otite que provocavam a tal febre. Antibiótico e montes de comprimidos a tomar. 39 minutos para os aviar na farmácia de serviço.... Ao fim disto tudo cheguei a casa a pensar que ao fim de dois dias já estaria a recuperar... Wrong!
Ao fim de quatro doses de antibiótico a febre aumentam e as dores também. Médico outra vez. Análises, injecçōes para as dores, febre, soro e antibiótico injectável que só começou a fazer efeito ao fim de QUATRO dias e não um, como era suposto. Médicos e mais médicos. Tirar ou não tirar as amígdalas. Trabalho Muito acumulado. Agenda totalmente caótica. Defesas muiiiiiito em baixo.
E ontem lá comecei a voltar à vida. Devagar que o tratamento ainda é para continuar e tenho ordens médicas de descanso... Anyway... O iPhone voltou, o computador também e tornei me a best friend do meu iPad. Life goes on.
Saturday, March 31, 2012
Uma semana e meia de...
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Thursday, March 08, 2012
It was the best of times, it was the worst of times
Desde pequenina que sei que queria ser Jornalista. Não sei se o vou ser até ao fim da vida, mas tem sido com muita persistência que me tenho aguentado no barco.
Desde a escola secundária que sei que queria trabalhar no Público. À media que fui crescendo e amadurecendo ganhei vontade pelo caminho que queria ser profissionalmente. O Público era um dos jornais lá se casa. Do pequeno tamanho da minha altura habituei-me a lê-lo no chão. Para mim era enorme, tal e qual como o Expresso que eu só podia ler supervisionada para não "desmanchar" o jornal todo.
Cresci com o Público e foi por isso que um dos dias mais felizes foi aquele em que lá entrei para estagiar. Lembro do sol de inverno me bater na cara quando fui "entregue" à minha editora. Numa voz brusca, que em pouco tempo se tornou suave, ela avisou: estamos em campanha, não tenho tempo para ti". Cavaco estava a dias de ser eleito e eu comecei a semana na Ajuda, em plena campanha de Louçã.
A vida deu voltas que eu nunca imaginei e três meses depois era convidada a ficar no jornal. O salário era uma ninharia e veio de forma precária, mas era o meu sonho a concretizar-se. O Público, a política, a São José.
Saí de lá pouco mais de um ano depois. Pelo meio ficou a Casa Pua, os Conselhos de Redacção extraordinários, a campanha do aborto, a paridade, o Parlamento e a memória dos que "fizeram" a nossa liberdade e que eu ajudei a contar.
Foram dias extraordinários. Uns muito bons, outros muito maus. Guardo do jornal algumas pessoas para sempre. Mas nenhuma delas é minha amiga. E isso não tem mal nenhum, porque o que vivemos juntos faz com que eu as tenha para sempre na memória.
Hoje, trabalho no Expresso e é lá que tenho alguns dos meus amigos para a vida.
Sábado revi muitas das pessoas que fizeram parte do projecto de comunicação mais especial do país. Não se foi o melhor, mas foi o mais especial. Falei com todos com quem trabalhei de perto, abracei os que me eram mais chegados. Foi bom, muito bom. E, apesar de tudo o que se tenha metido pelo meio, valeu a pena. E sentir isso é do melhor da vida:-)
Desde a escola secundária que sei que queria trabalhar no Público. À media que fui crescendo e amadurecendo ganhei vontade pelo caminho que queria ser profissionalmente. O Público era um dos jornais lá se casa. Do pequeno tamanho da minha altura habituei-me a lê-lo no chão. Para mim era enorme, tal e qual como o Expresso que eu só podia ler supervisionada para não "desmanchar" o jornal todo.
Cresci com o Público e foi por isso que um dos dias mais felizes foi aquele em que lá entrei para estagiar. Lembro do sol de inverno me bater na cara quando fui "entregue" à minha editora. Numa voz brusca, que em pouco tempo se tornou suave, ela avisou: estamos em campanha, não tenho tempo para ti". Cavaco estava a dias de ser eleito e eu comecei a semana na Ajuda, em plena campanha de Louçã.
A vida deu voltas que eu nunca imaginei e três meses depois era convidada a ficar no jornal. O salário era uma ninharia e veio de forma precária, mas era o meu sonho a concretizar-se. O Público, a política, a São José.
Saí de lá pouco mais de um ano depois. Pelo meio ficou a Casa Pua, os Conselhos de Redacção extraordinários, a campanha do aborto, a paridade, o Parlamento e a memória dos que "fizeram" a nossa liberdade e que eu ajudei a contar.
Foram dias extraordinários. Uns muito bons, outros muito maus. Guardo do jornal algumas pessoas para sempre. Mas nenhuma delas é minha amiga. E isso não tem mal nenhum, porque o que vivemos juntos faz com que eu as tenha para sempre na memória.
Hoje, trabalho no Expresso e é lá que tenho alguns dos meus amigos para a vida.
Sábado revi muitas das pessoas que fizeram parte do projecto de comunicação mais especial do país. Não se foi o melhor, mas foi o mais especial. Falei com todos com quem trabalhei de perto, abracei os que me eram mais chegados. Foi bom, muito bom. E, apesar de tudo o que se tenha metido pelo meio, valeu a pena. E sentir isso é do melhor da vida:-)
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