Thursday, September 30, 2010
Tuesday, September 28, 2010
E se um dia um desconhecido lhe oferecer flores?
Pois é, cidadãos do mundo que leem este blogue: aconteceu. Um desconhecido enviou-me hoje um ramo de flores para o jornal. Verdadinha. Para vos provar o que digo hei de postar aqui uma foto do ramo (bem bonito).
A história já acabou aqui. Admiro a coragem do senhor, por isso, os detalhes não vêm parar aqui.
Só posso garantir que foi bem engraçado ser surpreendida por um ramo de flores... vindo de alguém...
A história já acabou aqui. Admiro a coragem do senhor, por isso, os detalhes não vêm parar aqui.
Só posso garantir que foi bem engraçado ser surpreendida por um ramo de flores... vindo de alguém...
Sunday, September 26, 2010
As amigas
No complicado mundo das relações há uma prova que, sem parecer, se torna a mais difícil de todas: passar no teste de aprovação das amigas. Sim, das amigas! Esqueçam os pais, os amigos, os ex-namorados que se tornaram grandes amigos, os filhos, os tios, os colegas, os irmãos, os chefes de trabalho. São as amigas as mais exigentes, as mais difíceis de agradar, as mais desconfiadas, as que vão levar mais tempo a acreditar.
Escrevo com conhecimento de causa. Houve um tempo, já distante, em que achei que os homens de algumas das minhas amigas não eram os mais indicados. Por mim, uma delas nunca teria tido o segundo encontro com a pessoa com quem está há quase três anos e que é um rapaz 5estrelas. Passei noites acordada a achar que outras mereciam homens melhores, que deviam experimentar mais da vida, que isto e aquilo. Levei tempo, demasiado porque hoje sou amiga destes rapazes, a aceitá-los. A acreditar que eles eram ‘o tal’. Isto tudo, sem que eles algum dia lhes tivessem feito algo grave!
Sou exigente como amiga. Quero o melhor para as minhas raparigas e qualquer homem que sonhe em fazer-lhes mal vai ter de se ver comigo. Odeio, e aqui é mesmo odiar, os outros homens, aqueles que as fizeram infelizes. Os que não lhes ligaram, os que lhes prenderam o coração sem dar nada troca, os que na realidade não gostaram delas o suficiente. Assim que tenha a mínima hipótese tratar-lhes-eis da saúde.
Elas também são assim comigo. Quando eu começo a divagar, e a desculpar tudo e mais alguma coisa chamam-me à terra. Lembram-me que também eu mereço melhor. Mostram-me a realidade da pessoa que me possa encantar. No fundo, dizem-me a verdade que eu oiço, baixinho, dentro de mim. Aquilo que eu já, mas que ganha outra força quando são elas que me dizem.
Mas ao mesmo tempo acreditam, muito mais do que eu, que há por aí uma pessoa especial. Dão-me mimos e juram-me que tudo vai ficar bem.
Elas estão sempre por aqui. Alerta. Exigentes. E não perdoarão a quem me partir o coração, afinal são sempre as mesmas que me colocam os cacos e fazem voltar ao mundo.
Escrevo com conhecimento de causa. Houve um tempo, já distante, em que achei que os homens de algumas das minhas amigas não eram os mais indicados. Por mim, uma delas nunca teria tido o segundo encontro com a pessoa com quem está há quase três anos e que é um rapaz 5estrelas. Passei noites acordada a achar que outras mereciam homens melhores, que deviam experimentar mais da vida, que isto e aquilo. Levei tempo, demasiado porque hoje sou amiga destes rapazes, a aceitá-los. A acreditar que eles eram ‘o tal’. Isto tudo, sem que eles algum dia lhes tivessem feito algo grave!
Sou exigente como amiga. Quero o melhor para as minhas raparigas e qualquer homem que sonhe em fazer-lhes mal vai ter de se ver comigo. Odeio, e aqui é mesmo odiar, os outros homens, aqueles que as fizeram infelizes. Os que não lhes ligaram, os que lhes prenderam o coração sem dar nada troca, os que na realidade não gostaram delas o suficiente. Assim que tenha a mínima hipótese tratar-lhes-eis da saúde.
Elas também são assim comigo. Quando eu começo a divagar, e a desculpar tudo e mais alguma coisa chamam-me à terra. Lembram-me que também eu mereço melhor. Mostram-me a realidade da pessoa que me possa encantar. No fundo, dizem-me a verdade que eu oiço, baixinho, dentro de mim. Aquilo que eu já, mas que ganha outra força quando são elas que me dizem.
Mas ao mesmo tempo acreditam, muito mais do que eu, que há por aí uma pessoa especial. Dão-me mimos e juram-me que tudo vai ficar bem.
Elas estão sempre por aqui. Alerta. Exigentes. E não perdoarão a quem me partir o coração, afinal são sempre as mesmas que me colocam os cacos e fazem voltar ao mundo.
Recomeçar
Agora, que o frio já espreita e a loucura do Verão começa a arrefecer, preparo-me para novas etapas. É tempo de arrumar a roupa fresca, organizar as gavetas e deixar as ideias assentarem.
Respirar, tranquilamente, é o exercício que faço nesta fase de recomeço. Ajuda a analisar os passos que ficaram para trás, a saborear os pequenos momentos com as 'minhas pessoas'.
Com Outubro chegará uma nova fase. Sem rancores e inquietudes, cá estou pronta a abraçá-la.
Respirar, tranquilamente, é o exercício que faço nesta fase de recomeço. Ajuda a analisar os passos que ficaram para trás, a saborear os pequenos momentos com as 'minhas pessoas'.
Com Outubro chegará uma nova fase. Sem rancores e inquietudes, cá estou pronta a abraçá-la.
Saturday, September 25, 2010
Tuesday, September 21, 2010
Para A.
Os ponteiros do relógio nunca pararam nos últimos 12 anos, mas eu continuo sempre a ver-nos da mesma maneira. Na minha cabeça, ainda não despimos os pijamas azuis com bonecos. Continuamos na minha sala a conversar sobre a vida, como se já fossemos crescidas.
Tenho a certeza que quando nos conhecemos nos achávamos as miúdas mais adultas deste planeta. E foi essa responsabilidade, anormal no topo da adolescência, que nos uniu.
Não consigo explicar como uma certinha (ela) e uma impulsiva (eu) se continuaram a aturar estes anos todos. Ou melhor… se calhar até consigo… Deve ser a enorme paciência dela em ouvir-me as angústias, quando está a passar pelo melhor da vida e merece ser o centro de todos os mundos. Deve ser a generosidade que ela tem que a “obriga” a preocupar-se, sempre, comigo. Deve ser o carinho com que fica na cama a pensar se eu fui para casa. Deve ser a capacidade que ela tem em acreditar que amanhã vai ser tudo melhor para mim, sem pensar nela em primeiro lugar. Deve ser a felicidade que ela exprime no rosto quando eu lhe conto as minhas coisas. Deve ser por ela acreditar, muito mais do que eu, que há por aí alguém, que me complete, à espera. Deve ser por ela aceitar os meus momentos de dúvidas, mesmo quando vai contra todas as convicções que tem. Deve ser por ficar angustiada quando tem medo que eu cometa asneiras. Deve ser…
Ela é assim. Todos os dias. Agora vai melhorar a vida de todos nós para sempre. E eu quero mimá-la tanto que nem sei como. O que me consola, descansa, tranquiliza, é que sei que não tenho de me preocupar. Ela está completa.
E é isto
"At the end of the day, when it comes down to it, all we really want is to be close to somebody. So this thing, where we all keep our distance and pretend not to care about each other, is usually a load of bull. So we pick and choose who we want to remain close to, and once we've chosen those people, we tend to stick close by. No matter how much we hurt them, the people that are still with you at the end of the day - those are the ones worth keeping. And sure, sometimes close can be too close. But sometimes, that invasion of personal space, it can be exactly what you need."
Meredith Grey in Grey's Anatomy
Meredith Grey in Grey's Anatomy
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Monday, September 20, 2010
Peço desculpa mas...
Talvez seja eu que já não consigo acreditar. Até posso estar a ser influenciada pelas minhas experiências de vida. E, sim, já sei que me vão crucificar depois do desabafo que me preparo para fazer... Mas eu não acredito que exista uma pessoa perfeita para outra pessoa. Não acredito que x esteja destinado a amar y. Não acredito em gente que só podia ficar com aquele alguém.
Não me levem a mal, e eu tenho amigas como esta e esta, que sei que estão com os melhores homens deste mundo, que no meio de tanta imperfeição consegue atingir um patamar de sonho, mas eu não acredito em caras-metades.
Acredito que quando estamos apaixonados, o outro nos parece sempre a pessoa ideal. A nossa pessoa. Mesmo que não tenha nada a ver com aquilo que nós sonhámos.
Quando se está apaixonada tudo na outra pessoa é maravilhoso. Tudo na outra pessoa é tão melhor que o anterior....
Não acredito que seja uma ligação especial que dite o sucesso de uma relação. Para mim, o sucesso vem da conjugação dos feitios, das circunstâncias da vida e do amor. Nada disto que aqui escrevi significa que não acredite no amor! Acredito, mas não o vejo como uma fórmula mágica que precisa de duas pessoas específicas para funcionar.
Não me levem a mal, e eu tenho amigas como esta e esta, que sei que estão com os melhores homens deste mundo, que no meio de tanta imperfeição consegue atingir um patamar de sonho, mas eu não acredito em caras-metades.
Acredito que quando estamos apaixonados, o outro nos parece sempre a pessoa ideal. A nossa pessoa. Mesmo que não tenha nada a ver com aquilo que nós sonhámos.
Quando se está apaixonada tudo na outra pessoa é maravilhoso. Tudo na outra pessoa é tão melhor que o anterior....
Não acredito que seja uma ligação especial que dite o sucesso de uma relação. Para mim, o sucesso vem da conjugação dos feitios, das circunstâncias da vida e do amor. Nada disto que aqui escrevi significa que não acredite no amor! Acredito, mas não o vejo como uma fórmula mágica que precisa de duas pessoas específicas para funcionar.
Coisas que só me acontecem a mim
Depois da festança dos anos não me consegui levantar a horas de ir madrugar para o ginásio. Adiei a coisa para o fim do dia. Despacho-me a horas decentes, ensaio uma espécie de lanche e corro para fazer uma aula de rpm. No meio da lufa-lufa da troca de roupa no balneário, reparo que afinal me tinha esquecido das calças... Não me dei por vencida, fui ao horário e vi que se esperasse uma hora tinha uma aula de hydrobike e fato-de-banho eu tinha! Vesti o fato-de-banho fui ao carro buscar um livro e pus-me em plena recepção à espera da hora para ir buscar a senha.
PS: Obrigada Mariana: estou a amar o livro:)
PS: Obrigada Mariana: estou a amar o livro:)
Saturday, September 18, 2010
27
Todos os anos o ritual se repete. A minha mãe conta como a esta hora já estava "mais para lá do que para cá", com os três dedos de dilatação que não deixavam passar um bebé de 4kg e 56 cm. O meu pai nunca se vai esquecer da mim "cheia de sangue e pendurada de cabeça para baixo". Ao fim de três dias a surpresa: afinal era uma menina:)
Passado emocional
Outra daquelas coisas fantásticas da maturidade com que hoje me deparei: estou demasiado bem comigo para perder tempo a odiar quem quer que seja. O passado emocional está bem lá atrás. Por isso, os links continuam os mesmos na coluna da direita.
Tuesday, September 14, 2010
Isabel Maria
Pergunto-lhe como faz o pato. Ela diz. E a vaca? Também sabe. Passamos por vários animais até chegar ao gato. Miauuuu, responde com um sorriso amoroso. Pelo meio da conversa dois olhos azuis enormes que falam e riem. E pronto, o meu coração derrete-se.
Thursday, September 09, 2010
Dias bons, dias maus
Com o tempo aprendi a gostar de mim, da minha vida, do meu mundo que ainda é tão incompleto. (Houve alturas em que achei que isso só fosse acontecer quando tivesse alcançado todos os objectivos.)
Nada disto significa que me estou a acomodar à realidade, pelo contrário. O facto de me sentir bem na minha pele dá-me mais força para continuar a lutar pelo que quero ser, seja no campo pessoal ou no profissional.
Com serenidade aceito que há dias bons e outros que são maus. Mas tenho a certeza que quando todas as 24 horas terminam eu sou feliz. Independentemente daquilo que me façam.
Nada disto significa que me estou a acomodar à realidade, pelo contrário. O facto de me sentir bem na minha pele dá-me mais força para continuar a lutar pelo que quero ser, seja no campo pessoal ou no profissional.
Com serenidade aceito que há dias bons e outros que são maus. Mas tenho a certeza que quando todas as 24 horas terminam eu sou feliz. Independentemente daquilo que me façam.
Wednesday, September 08, 2010
Manuel
Vi-o quando ainda era uma dúvida. Gostei dele logo aí, mesmo sem saber o que seria. Fui a primeira a saber da certeza. Provoca-me uma sensação estranha (e boa!) de amor incondicional. À medida que o tempo passa torna-se mais real. Sinto-me uma privilegiada por poder tê-lo na minha vida. Estou à espera de ser tia e a madrinha do Manuel.
Na América
Detesto estereótipos e ideias pré-concebidas, mas mesmo assim lá vou tendo as minhas manias. E eu tinha a mania, e defendia-a com convicção, de que os americanos eram as pessoas mais egocêntricas e arrogantes do mundo. Pois é… afinal não são.
Passei as últimas três semanas nos EUA, em três cidades de dois estados diferentes. A princípio pensei que a simpatia das pessoas de São Petersburgo, na Flórida, se justificasse por ser uma cidade pequena do sul, onde as pessoas ainda têm tempo para conversar. Depois fui para Miami e pensei que enfim eram os sul-americanos que tornavam a frenética cidade num sítio familiar. Finalmente cheguei à selva. Apesar da enorme vontade em conhecer Nova Iorque, tinha o secreto receio que me atropelassem ou fizessem algo pior por lá…
Ao fim de três semanas só recebi sorrisos e boa vontade. Na maior parte das vezes nem precisava de dizer que estava perdida, havia sempre alguém que se aproximava e dizia “Do you need directions?” Numa me faltou uma alma simpática que me quisesse ajudar com os sacos, ou que me segurassem a porta, ou que me perguntassem de onde é que vinha. E quando não tinham bem a noção de onde ficava Portugal – a maioria conhecia o Cristiano Ronaldo e a selecção -, tinham curiosidade em saber mais. E a quantidade de mulheres – sim mulheres – que se aproximou de mim para dizer que gostava ou dos meus sapatos, ou da minha roupa, ou do meu estilo, assim sem me conhecerem de lado nenhum. E a quantidade de gente que me perguntou se eu queria que me tirassem uma fotografia?! Agora façamos uma refelxão interior e vejamos quantas vezes vemos os turistas a serem assim tratados na Europa, no nosso país, até mesmo por nós!
Sim, a América tem muitos defeitos, não passei a ser uma defensora do sistema de Estado capitalista selvagem, mas os americanos merecem ser vistos de outra maneira. Sem querer, deram-me uma enorme bofetada de luva branca, é que não se pode julgar o todo por uma pequena parte.
Podem-me dizer que tive sorte, mas já visitei muitas capitais europeias em que me nem sequer paravam para me indicar o nome de uma rua.
Passei as últimas três semanas nos EUA, em três cidades de dois estados diferentes. A princípio pensei que a simpatia das pessoas de São Petersburgo, na Flórida, se justificasse por ser uma cidade pequena do sul, onde as pessoas ainda têm tempo para conversar. Depois fui para Miami e pensei que enfim eram os sul-americanos que tornavam a frenética cidade num sítio familiar. Finalmente cheguei à selva. Apesar da enorme vontade em conhecer Nova Iorque, tinha o secreto receio que me atropelassem ou fizessem algo pior por lá…
Ao fim de três semanas só recebi sorrisos e boa vontade. Na maior parte das vezes nem precisava de dizer que estava perdida, havia sempre alguém que se aproximava e dizia “Do you need directions?” Numa me faltou uma alma simpática que me quisesse ajudar com os sacos, ou que me segurassem a porta, ou que me perguntassem de onde é que vinha. E quando não tinham bem a noção de onde ficava Portugal – a maioria conhecia o Cristiano Ronaldo e a selecção -, tinham curiosidade em saber mais. E a quantidade de mulheres – sim mulheres – que se aproximou de mim para dizer que gostava ou dos meus sapatos, ou da minha roupa, ou do meu estilo, assim sem me conhecerem de lado nenhum. E a quantidade de gente que me perguntou se eu queria que me tirassem uma fotografia?! Agora façamos uma refelxão interior e vejamos quantas vezes vemos os turistas a serem assim tratados na Europa, no nosso país, até mesmo por nós!
Sim, a América tem muitos defeitos, não passei a ser uma defensora do sistema de Estado capitalista selvagem, mas os americanos merecem ser vistos de outra maneira. Sem querer, deram-me uma enorme bofetada de luva branca, é que não se pode julgar o todo por uma pequena parte.
Podem-me dizer que tive sorte, mas já visitei muitas capitais europeias em que me nem sequer paravam para me indicar o nome de uma rua.
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Sunday, September 05, 2010
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