Sei que aí vem um dia difícil. Não lhe minto e digo-lhe que vai doer. Muito. Ela também sabe.
Como é corajosa enfrenta o momento. Eu encho-me de orgulho, por vê-la assim. A enfrentar os dias complicados, quando era tão fácil esconder-se. A vida já a habituou a não ter medo, a assumir as rédeas.
Mas também me encho de raiva. Ela não merece. Não devia ser assim. O dia que se avizinha não devia ser difícil. Se eu pudesse cortava-o do calendário. Não tenho esse dom. Vou-lhe dar a mão. Porque sei que vai doer e não vale a pena esconder isso.
Para a R.
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