Encosta-te a mim
Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada, porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim
Monday, December 22, 2008
Sunday, December 14, 2008
Para sempre de pijama
Passaram dez anos e sempre que olho para nós as duas vejo-nos de pijamas com bonecos, não sei bem quais, na primeira dormida em minha casa. O mundo estava por conquistar nessa altura. Mais do que isso, não sabíamos bem do que é/era feito.
Aos poucos fomos construindo mundos diferentes. Mas acredito que sempre ligados por uma ponte. (Afinal, este amor de uma amizade feita do nada nos bancos de escola não morreu.)
Agora chegaste ao ponto de não retorno da tua história de amor. Por mais longe que as "minhas histórias" andem da tua não posso deixar de sentir o momento. À medida que os meses vão passando, entendo que vais entrar numa fase, completamente, diferente da que tivemos até aqui. Emociono-me. (O amor não deixa de me surpreender.)
Continuo a ver-nos de pijamas. Para mim vamos estar sempre assim. 15 anos. Inocentes na vida. O mundo como lugar estranho. Independentemente das voltas que a vida dê.
Para A.
Aos poucos fomos construindo mundos diferentes. Mas acredito que sempre ligados por uma ponte. (Afinal, este amor de uma amizade feita do nada nos bancos de escola não morreu.)
Agora chegaste ao ponto de não retorno da tua história de amor. Por mais longe que as "minhas histórias" andem da tua não posso deixar de sentir o momento. À medida que os meses vão passando, entendo que vais entrar numa fase, completamente, diferente da que tivemos até aqui. Emociono-me. (O amor não deixa de me surpreender.)
Continuo a ver-nos de pijamas. Para mim vamos estar sempre assim. 15 anos. Inocentes na vida. O mundo como lugar estranho. Independentemente das voltas que a vida dê.
Para A.
Friday, December 05, 2008
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