Tuesday, October 11, 2011

Sou rapariga dos seis segundos

Gosto de aproveitar o dia, aproveitar os dias. Trabalho o dia todo num jornal, onde não tenho o típico horário das 9h às 5horas, tenho um segundo trabalho que envolve pesquisa, faço um mestrado, ginásio três vezes por semana, no meio disto tudo tentar dar o máximo de mim aos meus pais e aos amigos.

A juntar a isto, faço questão de não perder peça, filme, exposição, inauguração, festa ou o que for... Daí que a R. me chame a rapariga dos seis segundos... a miúda que não consegue estar parada a fazer nada.

É verdade. Detesto vegetar ou espreguiçar, tenho sempre a sensação que a vida corre demasiado depressa pelas mãos e há que aproveitar. Ir sempre mais além, mesmo que isso obrigue a acumular algum cansaço.

Mas dá trabalho, muito trabalho. Há que conseguir conciliar tudo. Tenho sempre uma pasta comigo com o material necessário, um saco do ginásio, a vida toda em três agendas (pessoal, trabalho, iPhone), um iPad, uma bolsa de maquilhagem e uns sapatos rasos para correr de um lado para o outro.

Acordei às seis, não tive uma folga esta semana, mas a vida sabe-me bem assim:-)

Sunday, October 09, 2011

Ser uma mulher à frente do tempo é...

encomendar o pinheiro de Natal num outubro de muito calor:-)

Sunday, October 02, 2011

O teu vestido é igual ao meu!



Podia começar este post a dizer que me apaixonei por este vestido no primeiro dia de férias em Singapura. Que sonhei essa noite com ele, o procurei durante dois dias e só o comprei no fim das férias. Que é de uma estilista nova de singapura que tem três lojas na ilha.

Podia... mas tinha muito mais piada se começasse este post por dizer que escolhi, após muita ponderação, um vestido que comprei em Singapura para levar à festa do 4º aniversário da Time Out, cheguei lá e estava uma rapariga com um igualzinho ao meu.

Ainda lhe tentei ir perguntar onde ela tinha comprado o dela, mas quando ganhei coragem já a moça tinha desaparecido da pista de dança. No entanto, não restam dúvidas, o vestido era MESMO igual ao meu.

Esta é para aprender a não me armar em esperta e ter a mania que compro coisas tãaaaao diferentes... Agora vamos ao que interessa, a festa foi o máximo! Diverti-me imenso, dancei até já não conseguir aguentar-me de pé, encontrei gente que já não via há séculos e, o mais importante, fiz isto tudo na melhor das companhias.

A juntar a tudo isto, parece-me que a festa deste ano da revista foi a melhor de todas. O espaço era lindo com uma conjugação perfeita de indoor/outdoor, a música foi variada e toda ela dançável. Fico à espera do próximo ano:-)




Vestido: comprado em Singapura
Sapatos: zilian colecção do ano passado
Mala: presente da RR, vindo da Índia
Brincos: Casa Batalha
Pulseiras: presente da CN, fair trade feito no Quénia; pandoras; a mão de fatma
Relógio: Donna Karan comprado há anos no México

E foi assim III







Uma versão de Nova Iorque mais limpa, organizada, com praia e clima tropical. Assim é Singapura.
O país/cidade em forma de diamante teve em mim um impacto muito maior do que estava à espera. Primeiro, pela organização que é uma coisa do Outro mundo, ainda para mais quando se está na Ásia. Em Singapura, as pessoas saem calmamente do trabalho e esperam, com a mesma calma e paciência, em filas pelos táxis. Dias antes das eleições presidenciais, um anúncio do Governo passava, repetidamente, na televisão para mostrar como se procedia à votação. De fila em fila eram indicados os passos a seguir pelos eleitores.
A praia foi sem dúvida o segundo factor surpresa, porque não é "publicitada", porque é mesmo boa e porque em Agosto há um calor insuportável na cidade que obriga a uma paragem para refrescar o corpo.
O tamanho também funciona a favor. Tudo é perto de tudo, e na verdade, a cidade vê-se depressa, o que dá para aproveitar os dias a repetir o que se gostou mais. Cada edifício é um centro comercial, ou quase, pelo que a oferta para compras e alimentação torna-se gigante numa cidade/país minúsculo.
Fiquei um dia a mais do que o previsto em Singapura e soube tão bem:-)