São muitas as vezes em que procuro um balanço do que anda a acontecer. Os últimos dois anos não foram fáceis e os tempos que se avizinham não parecem ser mais claros.
Pergunto-me, quase todos os dias, para quando a bonança. Será que vale a pena continuar a remar contra todos os ventos e marés? Será que vale a pena continuar a acreditar? Continuo a dizer que sim. Sem atirar a toalha ao chão, mas também sem alegria de outros tempos.
O rochedo continua firme, sem vontade de desistir (é feitio e defeito ao mesmo tempo). Penso que talvez seja preciso passar por tudo isto para chegar a um qualquer sítio melhor. Um lugar onde darei muito mais valor a tudo o que de bom me acontecer. Mesmo assim, trocava já o meu reino por um pouco de facilidade, de tranquilidade, de paz, de saúde...
Friday, May 27, 2011
Tudo tem sentido
Etiquetas:
dificuldades,
facilidade,
trabalho,
tranquilidade
Sunday, May 15, 2011
Sempre apaixonada
Faço mil e uma coisas. Estou rodeada pelas melhores das pessoas. Detesto estar parada, acho sempre que se há tempo é para ser aproveitado. Ando sempre a correr de um lado para o outro. Trabalho 15 dias seguido sem folgar, oiço uma amiga por telefone, abro colo para dar mimos ao Manel. Vivo sem parar. Mas também vivo completamente apaixonada. Por tudo o que gosto de fazer. Já não sei viver de outra maneira.
Tuesday, May 03, 2011
Diário da casa nova#7
já nos tratamos por tu.
Monday, May 02, 2011
Dos segundos amores
Já há semanas que sabia o que tinha de fazer. Primeiro pensou que não era possível ter chegado àquele estado. Depois de se consumir com a reviravolta que a vida dele estava a ter, adiou a conversa. Viveu entre a paixão e o medo.
Por fim, chegou-se ao pé dela e disse-lhe que queria ficar por ali. Os 15 anos ao lado um do outro, os três filhos, a vida e memórias que tinham construído não eram mais suficientes para apagar a chama que começava a sentir por outra pessoa.
Ela nunca pensou que as promessas de um sim para a vida inteira podiam acabar. Nunca tinha pensado que aquele mundo não funcionava para ele. A intimidade, a cumplicidade, as viagens, os objectos que partilhavam eram substituídos por outro amor. Para ele, não se tratava de um escape. Nem de um refúgio. Era um segundo amor, mais forte que o primeiro.
Com calma, explicou-lhe que não tinha desejado o que sentia mas que também não conseguia comandar o coração.
Terminaram ali. Ela resignou-se à decisão dele, percebeu que não havia contra o quê lutar. Ele seguiu em frente. Ela levou mais tempo. Mas também seguiu em frente.
Por fim, chegou-se ao pé dela e disse-lhe que queria ficar por ali. Os 15 anos ao lado um do outro, os três filhos, a vida e memórias que tinham construído não eram mais suficientes para apagar a chama que começava a sentir por outra pessoa.
Ela nunca pensou que as promessas de um sim para a vida inteira podiam acabar. Nunca tinha pensado que aquele mundo não funcionava para ele. A intimidade, a cumplicidade, as viagens, os objectos que partilhavam eram substituídos por outro amor. Para ele, não se tratava de um escape. Nem de um refúgio. Era um segundo amor, mais forte que o primeiro.
Com calma, explicou-lhe que não tinha desejado o que sentia mas que também não conseguia comandar o coração.
Terminaram ali. Ela resignou-se à decisão dele, percebeu que não havia contra o quê lutar. Ele seguiu em frente. Ela levou mais tempo. Mas também seguiu em frente.
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